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Amazon armazém

 

A Amazon tem vindo a enfrentar duras críticas ao longo dos últimos meses, e as mais recentes agora dão conta de possíveis retaliações contra grupos de funcionários ativistas.

 

De acordo com a investigação feita pela National Labor Relations Board (NLRB), a Amazon terá despedido dois ativistas funcionários da empresa em meados de Abril do ano passado. De acordo com o portal New York Times, Emily Cunningham e Maren Costa terão organizado o grupo “Amazon Employees for Climate Justice”, focado em questões de defesa ambiental junto da Amazon.

 

O objetivo deste grupo seria sensibilizar a empresa para questões relacionadas com as alterações climáticas, e nomeadamente com as medidas prejudiciais ao meio ambiente que a Amazon estaria a efetuar. O grupo chegou mesmo a emitir uma carta aberta para a Amazon, a qual foi assinada por mais de 350 funcionários da empresa.

 

Estas duas funcionárias foram despedidas cerca de três meses depois, quando publicaram um artigo sobre os receios de propagação do COVID dentro dos armazéns da empresa num blog público. Na altura, a Amazon refere que as duas funcionárias foram despedidas após terem “violado as políticas internas da empresa”.

 

Apesar de as indicações da NLRB não serem propriamente um caso legal contra a Amazon, estas descobertas podem vir a ser usadas em casos contra a empresa no futuro – ou até em processos que estejam a ser preparados contra a Amazon por parte da NLRB.

 

Esta é mais uma situação a afetar a Amazon, a qual nos últimos tempos tem vindo a ser fortemente criticada devido às suas práticas laborais e violação de vários direitos dos trabalhadores, além das condições de trabalho abusivas a que estes são sujeitos.

 

A empresa teve mesmo de ser forçada a retirar declarações sobre alguns dos seus funcionários terem de urinar em garrafas durante as entregas devido às suas rotas, horários de trabalho ou dificuldade em encontrar WCs públicos. Na altura, a empresa afirmava que estas declarações não eram verdadeiras, mas foram rapidamente desmentidas por várias fontes – tendo a empresa pedido desculpas pela situação.

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