A Índia encontra-se a passar novamente por uma das suas piores fases relativamente ao COVID, tendo atingido recentemente novos números máximos de infeções. Em parte, alguns críticos apontam que este aumento de casos tem vindo a dever-se a uma má gestão realizada pelo governo local.
De acordo com a agência Reuters, várias entidades e até mesmo outros ministros que lançaram críticas à gestão da pandemia pelo primeiro-ministro Narendra Modi no Twitter tiveram pedidos de remoção de conteúdos feitos pelo governo da Índia.
O governo indiano, face às críticas apontadas na gestão da pandemia e no aumento de casos nos últimos dias, tem avançado para o Twitter com vários pedidos de remoção de conteúdos que sejam considerados contra o governo local.
Moloy Ghatak, um ministro estatal na Índia, foi um dos alvos destes pedidos, numa mensagem publicada no Twitter onde afirmava que Modi estaria a desvalorizar a situação da pandemia na Índia, e que se “entretinha” em festas e comícios.
Face a estas acusações, o governo indiano terá lançado pedidos de remoção de conteúdos para o Twitter, de forma a tentar que as mensagens fossem eliminadas.
Os pedidos feitos ao Twitter tiveram como base uma legislação criada na Índia em 2000, e que permite às autoridades removerem conteúdos da plataforma caso sejam considerados nocivos contra o governo local – o que alguns apelidaram, na altura, como uma forma de censura. O Twitter já confirmou que os pedidos foram recebidos, mas nem todas as mensagens foram eliminadas.
Alguns conteúdos ficaram apenas limitados de visualização na Índia, mas permaneceram disponíveis para outros países.
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