Desde o dia 1 de Julho que os cidadãos da União Europeia podem obter um certificado digital caso tenham sido vacinados contra a COVID, o que permite uma maior liberdade de movimentos em determinados setores.
Estes certificados são válidos em 27 Estados-membros, e apenas as autoridades de saúde de cada pais estão autorizadas a emitir os mesmos. No entanto, rapidamente começou também a crescer um negócio online para a criação de falsos certificados, que tem vindo a ganhar popularidade em alguns grupos.
A Unidade Especial de Fraude Tecnológica da Guarda de Finanças de Itália revelou ter recentemente descoberto grupos que estão a vender falsos certificados digitais de vacinação na internet por preços que variam entre os 100 e 130 euros.
Além dos certificados, as autoridades referem ainda que existem também vacinas à venda no mercado ilegal, supostamente das variantes aceites no mercado para vacinação – mas que se desconhece a origem das mesmas e não existe forma de comprovar que são reais. Entre as vacinas supostamente fornecidas encontra-se a Pfizer, AstraZeneca, Johnson & Johnson e Moderna.
Num dos exemplos, as autoridades referem que os vendedores estão a enviar o pack completo de vacinas e certificado digital, com um custo de 130 euros e contando ainda com anonimato e proteção dos conteúdos do envio.
A maioria das vendas encontra-se a ser feitas em grupos do Telegram ou sites pela dark web, sendo que as autoridades afirmam já ter encerrado pelo menos 10 grupos usados para estas atividades.
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