A pirataria continua a ser um negócio bastante lucrativo pela Internet, sobretudo quando este género de sites costumam introduzir publicidade abusiva e “aos montes”, para também aumentar consideravelmente as possíveis receitas. Mas quando ganham exatamente os sites com conteúdos piratas?
De acordo com um recente estudo realizado pela empresa Digital Citizens Alliance, os responsáveis por sites de conteúdos piratas na Internet fizeram mais de 1.3 mil milhões de dólares em receitas provenientes de publicidade – seja ela legitima ou maliciosa.
O estudo aponta ainda que, apesar de existirem sites que fornecem publicidade legitima para os utilizadores, a grande maioria acaba por não o fazer. Um terço dos sites analisados neste estudo continham o que pode ser considerado como “malvertising”, publicidade que é considerada abusiva, maliciosa ou leva a enganos dos utilizadores.
Obviamente, os rendimentos deste género de publicidade podem também contar-se sobre o malware que acaba por se instalar no sistema dos utilizadores, e que leva a roubos avultados em vários aspetos – roubos de carteiras diretas, ransomware, entre outros.
Os responsáveis por estes sites de conteúdo pirata, numa grande maioria das vezes, usam os seus sistemas de publicidade como forma de propagar malware, onde não só os criminosos recebem uma quantia por terem a publicidade no site, como ainda recebem uma percentagem por cada instalação de malware feita.
O estudo teve como base mais de 664 mil milhões de visualizações de publicidade em mais de 6000 websites de conteúdos piratas, entre Junho de 2020 e Maio de 2021. Separando os dados por categoria, os sites são os que rendem mais dinheiro, com mil milhões de dólares em receitas, enquanto apps de conteúdo pirata rende cerca de 250 milhões de dólares.
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