Acompanhando os rumores que tinham vindo a surgir nas últimas semanas, o Facebook acaba de revelar que vai alterar a sua marca.
De forma a focar-se mais no metaverso, a empresa revelou durante o seu evento agendado para hoje que irá alterar o seu nome para “Meta”. Segundo Zuckerberg, estes planos da empresa são focados em criar uma plataforma no metaverso, onde as pessoas podem trabalhar, jogar, interagir e aprender utilizando um ambiente virtual.
Zuckerberg afirma que, ao longo dos anos, o ADN da empresa tem vindo a ser construir tecnologias para interligar as pessoas, e o metaverso vai ser a nova fronteira para isso, tal como aconteceu quando a rede social do “Facebook” foi originalmente fundada.
O “Meta” vai focar-se na criação de um mundo virtual, que os utilizadores poderão aceder utilizando sistemas de realidade virtual e realidade aumentada. Durante a apresentação deste sistema, foram deixados exemplos de como os utilizadores podem participar em partidas de xadrez com os seus avatares, participar em concertos virtuais, aprender e trabalhar de forma remota, entre outros.
Nos próximos dez anos, Zuckerberg acredita que as experiências virtuais vão tornar-se uma “norma” para a sociedade, e que o metaverso tenha “milhões” de utilizadores.
Esta mudança do nome demonstra também como o Facebook tem vindo a evoluir consideravelmente desde a sua fundação em 2004. A plataforma deixou de ser apenas uma rede social, para se integrar em aspetos fundamentais da vida dos utilizadores. Esta é também uma das maiores mudanças de sempre para uma empresa de tecnologia desde que a Google decidiu alterar o nome da sua empresa mãe para Alphabet, em 2015.
Esta mudança de nome surge também numa altura em que a rede social enfrenta crescentes pressões e problemas, tanto a nível da segurança como desinformação, juntamente com várias questões a nível da privacidade - algo que certamente não está na reputação da plataforma.
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