Todos os dias surgem notícias sobre infelizes incidentes envolvendo emigrantes ilegais, que tentam fazer as travessias por mares perturbados e em condições degradantes - muitas das vezes fatais.
Estas travessias são muitas vezes organizadas por entidades que, à margem da lei e por um custo, as realizam. Isto leva a que exista um mercado ilegal para a atividade, e parece que os criminosos não receiam de anunciar os seus serviços até em plataformas como o Facebook.
De acordo com uma investigação da Sky News, é fácil de encontrar no Facebook anúncios de trafico de pessoas, com operações completas a serem coordenadas pela rede social. Rotas para a Europa e Reino Unido são “vendidas” como anúncios regulares do Facebook, com alguns dos mesmo a indicarem até que o preço incluiu passaportes válidos nos países finais.
É também no Facebook que se discutem em grupos privados as melhores rotas para travessia, ou os passos para realizar a atividade. Muitos dos que tentam estas travessias surgem de países como o Irão, Síria ou Iraque.
Estes anúncios surgem muitas vezes com imagens das cidades prometidas para o final da viagem, quase como “postais” turísticos, que para quem se encontra desesperado, pode parecer um novo mundo a ir.
Em comunicado, a Meta afirma que este género de anúncios não são permitidos dentro da rede social, e que todos os dias milhares dos mesmos são eliminados da plataforma. Ainda assim, devido ao elevado volume de utilizadores, é uma tarefa praticamente impossível de manter todos os anúncios sobre controlo.
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