A Rússia encontra-se a revelar mais medidas que vão ser tomadas face a todas as sanções que têm vindo a ser aplicadas ao pais, e as mais recentes vão afetar o projeto da Estação Espacial Internacional.
De acordo com Dmitry Rogozin, diretor da agência espacial da Rússia, a Roscosmos, a mesma irá deixar de suportar o projeto da ISS enquanto as sanções ao pais estiverem a ser aplicadas. Segundo Rogozin, a cooperação entre todos os parceiros no projeto apenas é possível sem limitações, que as sanções aplicadas à Rússia não permitem.
O diretor terá ainda apelado a que as agências espaciais internacionais não apliquem medidas, tendo mesmo publicado algumas das respostas fornecidas pelas mesmas – apesar de não ser possível validar se são verdadeiras ou não. No caso da NASA, Bill Nelson, administrador da agência, afirma que a entidade irá continuar a cooperar e suportar os esforços espaciais internacionais, tendo em conta que as leis aplicadas nos EUA não impedem tal medida.
A mesma ideia parece ser seguida também pela CSA no Canadá, que em resposta afirma que as operações com a ISS vão manter-se inalteradas. No entanto, Rogozin afirma que estas respostas também demonstram que as sanções aplicadas na Rússia não serão levantadas, e que tal vai afetar fortemente a economia do pais, e diretamente a entidade.
De relembrar que Rogozin já tinha também deixado duras críticas às sanções que foram aplicadas ao pais. Quando Joe Biden anunciou um pacote de sanções para a Rússia, Rogozin afirmava que a Estação Espacial Internacional podia “cair na Terra” sem a ajuda da Rússia.
Estas ameaças, no entanto, são bastante possíveis, mas ainda se desconhece se reais. A NASA afirma que a Rússia possui um papel importante para ajudar na localização da ISS, e sem a participação da mesma poderia ser um corte significativo para tal. Ao que tal poderia levar no mundo real, no entanto, ainda é desconhecido.
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