Faz alguns dias que começaram a surgir rumores que a Apple poderia mudar drasticamente a forma como vende os seus dispositivos no mercado, nomeadamente os iPhones. Invés de passar a vender os mesmos “por completo”, a empresa encontra-se a estudar a possibilidade de fornecer os dispositivos numa espécie de subscrição por hardware.
Neste formato, os utilizadores pagariam uma mensalidade para poder ter os mais recentes dispositivos da empresa, constantemente atualizados. De acordo com a CNBC, esta ideia seria algo que os investidores da empresa apoiavam, e que seria algo a ser estudado faz algum tempo.
Apesar de ainda muita informação sobre tal “subscrição” não ser clara, foram agora revelados mais detalhes sobre o que poderemos esperar do mesmo.
De acordo com o analista da Bloomberg Mark Gurman, a Apple já possui atualmente um programa de “upgrade” para o iPhone, onde os utilizadores podem distribuir o pagamento do dispositivo até 24 meses, onde terminado o pagamento, os utilizadores ficam efetivamente com o dispositivo para si.
No entanto, este plano de subscrição que a empresa possui em ideia seria algo diferente: os clientes finais nunca iriam ficar verdadeiramente com o dispositivo. Invés disso, o equipamento iria sempre pertencer à Apple, sendo que os pagamentos feitos seriam uma forma de permitir continuar a usar o mesmo durante um certo período de tempo.
Tendo em conta a diferença entre os dois planos, o analista aponta que o valor da subscrição do iPhone deve ser mais em conta. Atualmente o plano de upgrade da Apple possui o custo de aproximadamente 35 dólares nos EUA, e portanto, o valor da subscrição deverá ser ligeiramente inferior a tal.
No entanto, este valor vai depender do modelo que os utilizadores pretendam – ou a gama de equipamento. O Pro Max pode atingir o preço de 50 dólares por mês. Este serviço pode, no entanto, integrar ainda extras como o Apple One ou AppleCare.
A ideia do programa não está de todo errada: a maioria dos utilizadores da Apple realizam o upgrade dos seus dispositivos ao fim de um certo período de anos, normalmente três. A subscrição iria permitir manter esse período com custos mais repartidos ao longo do tempo, além da flexibilidade de permitir também ter os equipamentos em maior controlo – se a qualquer momento se pretender mudar para outro dispositivo, basta cancelar a subscrição do iPhone.
Obviamente, estas ideias são validas para os EUA, portanto ainda se desconhece como a empresa espera aplicar a mesma noutros países, ou até em Portugal. Não se sabe também se a empresa espera realizar alguma parceria com as operadoras locais para fornecer os planos de tarifário juntamente com o dispositivo, ou se será um “extra” a mais para o valor.
Os rumores apontam que o programa deve ser revelado perto do final de 2022.
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