As plataformas de VPN são uma forma de garantir a segurança dos utilizadores durante a navegação web. No entanto, nem todas as plataformas que fornecem este género de serviços devem ser consideradas seguras, e, na verdade, as VPNs que fornecem o seu serviço gratuitamente podem até causar mais problemas do que os que realmente resolvem.
É o mais recente exemplo de três serviços de VPNs gratuitas, dos quais terão sido comprometidos os dados pessoais de quase 21 milhões de utilizadores. A base de dados estaria disponível para download em vários canais do Telegram focados para a partilha deste género de conteúdos.
Esta lista inclui informações de utilizadores de três plataformas de VPN gratuitas: SuperVPN, GeckoVPN e ChatVPN.
No total encontram-se disponíveis mais de 21 milhões de registos, num total de 10 GB, que contem dados de emails usados para o registo de contas, nomes de utilizador, nomes completos, pais dos mesmos, senhas encriptadas, detalhes de faturação e outras informações consideradas privadas.
De acordo com os investigadores da plataforma VPNMentor, os dados estão a ser fornecidos gratuitamente para os seguidores destes canais do Telegram, e que os podem usar para as mais variadas tarefas. Cerca de 99% das contas e emails indicados nesta base de dados dizem respeito a contas do Gmail, em parte porque as aplicações de VPN gratuitas que foram afetadas estão disponíveis sobretudo para o sistema Android – e muitos utilizadores usam as suas contas da Google para diretamente registarem-se nos serviços.
No passado o TugaTech já tinha alertado para os perigos de uma VPN gratuita, e este é mais um exemplo do que pode correr mal no uso destas plataformas.
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