A Nintendo é bem conhecida por ter mão pesada no que respeita à pirataria dos seus conteúdos. No entanto, novas informações sobre um caso em tribunal associado com a entidade demonstram alguns dos planos que a empresa possui em mente para evitar esse género de atividade.
Recentemente a empresa ganhou um caso em tribunal contra um grupo de piratas conhecidos como “Team Xecuter”, mais concretamente contra um hacker conhecido como Gary Bowser. Este hacker era responsável por criar chips de desbloqueio das consolas da Nintendo, que depois eram usados para permitir correr títulos piratas na consola.
O hacker foi recentemente condenado a 40 meses de prisão, mas o mais interessando do caso encontra-se sobre os documentos que foram deixados sobre o mesmo pela Nintendo. Segundo os mesmos, a empresa teria vindo a desenvolver uma versão adaptada da Nintendo Switch, que teria como foco contar com um sistema de anti-pirataria, criado especificamente para evitar a exploração das falhas aproveitadas pelo grupo para criar o chip.
Desde 2018 que a Nintendo se encontrava a desenvolver uma versão alternativa da consola, que seria adaptada para ter ajustes de forma a evitar a pirataria de conteúdos. Para os consumidores, a consola seria a mesma, mas com adaptações em cada revisão para tentar evitar a exploração das falhas que levavam a permitir correr jogos piratas na mesma.
A empresa também deixou claro nos documentos do tribunal estar satisfeita com o resultado do caso, classificando o mesmo como “uma mensagem clara” para toda a comunidade que esteja focada em piratear conteúdos da empresa.
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