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Desde que Elon Musk realizou a compra do Twitter, o mesmo tem vindo a realizar vários cortes de funcionários da empresa, o que certamente foi uma das medidas mais drásticas do mesmo nos últimos tempos. Milhares de trabalhadores perderam os seus postos de trabalho, seja por terem sido diretamente despedidos ou porque decidiram abandonar a empresa.

 

No entanto, a forma como Musk pode ter realizado estes despedimentos poderá também ter algumas questões que se levantam. As leis do trabalho são diferentes entre os EUA e a Europa, mas parece que Musk guiou-se apenas pelas leis norte-americanas quando realizou os despedimentos.

 

Os despedimentos que ocorreram foram, na sua grande maioria, ditados via uma mensagem de email da empresa. O problema será que, para as leis europeias, isso não é propriamente a forma correta de realizar o despedimento – e isso pode vir a trazer problemas para o Twitter.

 

Isto terá sido o que aconteceu com Sinéad McSweeney, uma alta executiva da empresa na Irlanda, que terá sido despedida durante os cortes iniciais do Twitter de funcionários. No entanto, o despedimento terá sido feito de forma ilegal face às leis europeias, o que levou a mesma a apresentar queixa sobre o tribunal superior no pais.

O tribunal decretou que o Twitter não poderia realizar o despedimento da forma que o fez, tendo conseguido assim manter o seu posto na empresa enquanto a medida se encontra a ser realizada.

 

McSweeney afirma ter recebido mensagens contraditórias da empresa desde que Musk entrou para o cargo da direção, e que as ações do mesmo violam as leis locais de trabalho – que podem não ser uma violação nos EUA, mas acabam por o ser noutros países.

Segundo McSweeney, desde que Musk entrou para a administração da empresa, este tem vindo a gerir a mesma de forma pouco ortodoxa, tendo realizado despedimentos e novas contratações sem lógica aparente. Estas acusações parecem ter sido o suficiente para permitir que o Tribunal Superior da Irlanda consiga suspender a ordem de despedimento – pelo menos por enquanto.

 

Esta situação pode ser a que se verifica também em outros países. De acordo com o portal El Confidencial, pelo menos 26 trabalhadores em Espanha também terão sido despedidos da mesma forma, e encontram-se agora a tentar acusar a empresa de violar as normas do trabalho local.

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