A Samsung encontra-se a trabalhar com as autoridades dos EUA, de forma a evitar que lojas de reparação de dispositivos eletrónicos possam aplicar produtos não certificados pela empresa nos seus equipamentos, nomeadamente ecrãs.
O objetivo será evitar que os consumidores tenham acesso a ecrãs de terceiros que violem patentes ou regras de segurança nos EUA, e que estariam a ser usados de forma ilegal para reparação de dispositivos da marca nos EUA.
A Samsung afirma que certas empresas encontram-se a violar as patentes da Samsung, de forma a produzirem ecrãs de baixa qualidade, mas mais baratos, com foco na reparação de produtos da marca. Estes ecrãs são muitas vezes vendidos a lojas de reparação ou até consumidores por preços consideravelmente baixos – mas com menos qualidade final.
A MobileSentrix, Injured Gadgets e DFW Cellphone & Parts são algumas das entidades referidas pela Samsung nos seus documentos, como estando a vender este género de ecrãs. As empresas focam-se na reparação de produtos e smartphones, sendo que se encontram a importar ecrãs para esta tarefa que violam as leis dos EUA e as patentes da Samsung.
No entanto, a medida também está a ser vista como mais uma forma da Samsung controlar os componentes que são usados para a reparação de produtos de forma não oficial. Segundo Louis Rossmann, especialista em reparações e fundador do Rossmann Group, caso esta situação seja decidida a favor da Samsung, isso daria mais controlo à empresa para evitar que terceiros tenham acesso a componentes para reparação dos dispositivos da marca.
As leis do EUA indicam que podem ser aplicadas medidas caso se verifique que a importação de determinados produtos para o mercado norte-americano pode violar as patentes de uma empresa localizada no pais.
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