A Google começou a testar o BARD em inícios de Março, no entanto, os testes iniciais ficaram longe de ser perfeitos. Tendo como comparação direta o Bing Chat, as respostas que o Bard fornece são consideravelmente mais simples e limitadas, em parte porque o modelo de linguagem que este usa também é diferente.
Enquanto a Microsoft usa o GPT-4 da OpenAI, o BARD usa o modelo LaMDA da própria Google, que se trata de um modelo relativamente pequeno para ser capaz de fornecer respostas tão detalhadas como as do Bing. No entanto, isso pode vir a mudar.
Atualmente, como referido, o Bard usa o modelo de linguagem de IA conhecido como LaMDA, no entanto, o CEO da Google, Sundar Pichai, referiu recentemente num podcast que a empresa se encontra a preparar para mudar o modelo para um mais largo, e conhecido como PaLM.
Na realidade, a mudança pode até já ter acontecido, tendo em conta que Pichai também referiu que esta transição vai ser realizada de forma transparente. No final, o PaLM deve ser capaz de fornecer capacidades ao Bard que o coloquem mais a par com o que se encontra no Bing Chat.
Atualmente a guerra no mercado dos chatbots de IA ainda continua bastante acessa, mas sem um vencedor concreto. O ChatGPT é certamente o pioneiro, mas tem vindo a perder popularidade para o mais avançado Bing Chat. O Google Bard, apesar de relativamente novo e com algumas falhas iniciais, encontra-se como um bom candidato para o futuro da empresa, mas longe ainda de perfeito.
Enquanto isso, as autoridades começam também a apertar nas regras relativamente ao uso das tecnologias de IA. Ainda de forma recente, a FTC confirmou que iria iniciar uma investigação sobre a OpenAI e o desenvolvimento das suas tecnologias.
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