A indústria do fabrico de chips tem vindo a passar por algumas mudanças nos últimos anos, sendo que a Coreia do Sul continua a ser um dos principais pontos de produção. Tanto que o presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol afirmou, de forma recente, que existe uma acessa guerra para a produção no mercado de chips locais.
Com isto, aumentam também os casos de espionagem empresarial, e a Samsung é uma das maiores visadas neste aspeto, tendo em conta que é também uma das maiores empresas do ramo.
Recentemente, de acordo com o portal BusinessKorea, um ex-executivo da Samsung terá sido acusado de roubar, em várias ocasiões, segredos internos da empresa e das suas linhas de produção, com o objetivo de vender essa informação a entidades rivais. O nome do executivo não foi revelado, tendo sido apenas indicado que o mesmo possui 65 anos.
No entanto, de acordo com a fonte, o roubo de informação terá acontecido entre 2018 e 2019, sendo que custou à Samsung mais de 230 milhões de dólares. Entre os conteúdos roubados estariam planos internos de várias fábricas da empresa na Coreia do Sul, juntamente com projetos internos e de desenvolvimento, com mapas detalhados das tecnologias. Estes conteúdos seriam depois vendidos a empresas rivais da Samsung, por custos avultados.
No entanto, a ideia do executivo seria também roubar a informação para proveito próprio, uma vez que o mesmo tinha planos de criar uma fábrica similar às da Samsung, para desenvolvimento de chips em seu nome – tendo conseguido mesmo investimentos na China para tal. No entanto, as origens dos chips seriam de conteúdos roubados da Samsung de forma direta.
A acusação aponta que, caso os conteúdos fossem realmente usados para a produção de chips, poderiam prejudicar a Samsung em milhões de dólares.
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