O Brave é considerado por muitos como um dos navegadores mais privados atualmente existentes, focado no código do Chromium. Este integra várias funcionalidades para garantir mais privacidade para os utilizadores durante a navegação na web.
E nas versões mais recentes, encontra-se agora disponível uma nova funcionalidade que vai ajudar a reduzir a recolha que os sites podem realizar de alguns recursos na rede local.
Algumas plataformas na web podem pedir permissão para os utilizadores de forma a recolher alguns dados de dispositivos na rede local onde os utilizadores se encontrem. Por exemplo, apps web podem interagir com dispositivos na rede local usando esta funcionalidade.
No entanto, esta pode também ser usada para o tracking dos utilizadores, e de certa forma, para comprometer a sua privacidade. Sites como o eBay, Citibank e outros usam este género de funcionalidade para uma verificação de potenciais fraudes desde meados de 2020. Mas pode também ser usado para outros propósitos, incluindo em publicidade web.
A pensar nisso, a nova versão do Brave conta com uma nova funcionalidade, que vai limitar a capacidade das plataformas web acederem a recursos locais, alertando os utilizadores para tal e dando o controlo dos mesmos sobre essa permissão.
De acordo com a Brave, praticamente todos os navegadores atuais não possuem qualquer género de proteção contra o carregamento de conteúdos locais. Mas agora, o Brave vai começar a limitar essa recolha. Os sites que requeiram esse acesso, agora terão uma notificação que os utilizadores necessitam de permitir ou não.
A equipa do Brave afirma que o navegado é, atualmente, o único que conta com esta funcionalidade. Espera-se que a mesma venha a ser integrada para todos os utilizadores na versão 1.54 – atualmente o Brave encontra-se na 1.52.
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