O Brave é um navegador conhecido por se focar na privacidade dos utilizadores durante a navegação na internet. No entanto, o mesmo foi alvo recente de críticas, depois de ter realizado ações no sistema dos utilizadores sem notificar para tal.
Além do navegador, o Brave também fornece serviços de VPN via a Brave VPN. Este serviço é inteiramente opcional, mas as mais recentes atualizações do navegador para Windows parecem estar a instalar automaticamente este serviço no computador dos utilizadores.
Vários utilizadores confirmam que, depois da recente atualização do Brave ser instalada, o sistema apresenta também uma notificação a informar que o “Brave VPN Service” foi instalado com sucesso. Este serviço é usado pela VPN da entidade, e por norma, não deveria ser instalado a menos que os utilizadores o tenham requerido.
Face às críticas, Brian Clifton, Vice-presidente da divisão de engenharia do Brave, deixou uma clarificação do motivo para os serviços da VPN serem instalados. De acordo com o mesmo, nas recentes versões do Brave estes serviços são automaticamente instalados em computadores Windows, mas não são usados a menos que os utilizadores ativamente o requeiram.
Os mesmos são instalados como serviços de ativação “Manual” dentro do Windows, e apenas serão usados se os utilizadores também usarem a funcionalidade de VPN que se encontra disponível no Brave. Nos restantes casos, os mesmos permanecem desativados – embora instalados – no sistema.
Clifton afirma que, idealmente, os serviços apenas deveriam ser instalados quando os utilizadores realmente adquirirem a funcionalidade de VPN, e não cada vez que o navegador é instalado ou atualizado.
Infelizmente, esta resposta não aparenta ter sido suficiente para a comunidade, que rapidamente apontou as críticas para um navegador que deveria focar-se na privacidade dos utilizadores – e onde a instalação de serviços de forma indiscriminada é algo que tende a ir contra essa ideia.
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