Desde que a Avast adquiriu o CCleaner, a aplicação tem vindo a receber cada vez mais publicidade e meios de “integrar” outros produtos da empresa junto dos consumidores – já para não falar numa recolha mais abusiva de dados dos sistemas onde a aplicação se encontre.
Se isto tinha vindo a agravar-se nas últimas versões, a mais recente do CCleaner agora disponibilizada atinge um novo patamar. Desde o CCleaner 5.60 que o programa de instalação da aplicação conta com um novo conjunto de aplicações extra, marcadas por padrão para serem instaladas no sistema.
Neste caso trata-se do CCleaner Browser, uma versão adaptada do Chromium que é automaticamente instalada no sistema caso os utilizadores não desmarquem as caixas de seleção. A piorar esta situação, este navegador é automaticamente instalado como “padrão” do sistema, e utilizado para a abertura de páginas web e ficheiros PDF.
O CCleaner Browser também conta com vários problemas de funcionalidade, com vários bloqueios, falhas e consideravelmente mais pesado que as alternativas existentes. Este navegador tem vindo a ser alvo de várias críticas, tanto que muitos consideram que ainda deveria permanecer com um selo de "Beta", face a todos os problemas que se verifica com a sua utilização.
Muitos consumidores podem instalar o mesmo sem sequer se aperceberem, tendo em conta que o CCleaner marca a sua instalação automática.
Apenas se verifica que algo está diferente quando se tenta abrir um ficheiro PDF e este navegador é ativado por padrão.
Como seria de esperar, sobre os fóruns da empresa é possível encontrar vários utilizadores desagradados com a medida. Quem tenha instalado o CCleaner Browser por engano, a melhor solução será desinstalar manualmente o mesmo – e, por sinal, se ainda utiliza o CCleaner talvez seja recomendado desinstalar o programa por completo.
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