Recentemente a Nvidia tem vindo a registar um aumento do preço das suas ações em bolsa, que obviamente elevam também a avaliação financeira da empresa. No entanto, antes do “boom” registado pela procura de componentes para treino de modelos de IA, a empresa tinha outros tempos.
Na verdade, a empresa passou por alguns períodos complicados a nível financeiro, que quase levaram o atual CEO a vender a empresa para a AMD, uma das suas principais rivais.
A revelação parte de um antigo funcionário da AMD, o qual indica que a Nvidia, nos anos 2000, esteve muito perto de realizar o negócio de venda para a AMD. Na altura, esta era uma das suas principais rivais no mercado das placas gráficas – e ainda continua a ser, embora a Nvidia seja claramente a vencedora na corrida.
Atualmente, a Nvidia vale mais do que a AMD e Intel combinadas, as duas principais rivais. No entanto, em 2000, o panorama era diferente, sendo que a Nvidia apenas não foi vendida pela persistência do atual CEO Jensen Huang.
De relembrar que a AMD, na altura, ainda não era detentora da ATI, tendo apenas adquirido a empresa em 2006 por quase 5.4 mil milhões de dólares. Na altura, o negócio não foi bem visto pela maioria dos funcionários da AMD, sendo que muitos consideravam que a empresa deveria ter investido na compra da Nvidia.
Na realidade, a AMD teria tentado fazer isso mesmo, com propostas de compra para a rival. No entanto, o CEO da Nvidia pretendia que as duas empesas trabalhassem juntas para fazer algumas das suas tecnologias trabalharem em conjunto, e também que os executivos da Nvidia tivessem capacidade de decisão no futuro da tecnologia.
A AMD não terá gostado desta abordagem, o que levou a empresa a cancelar o negócio, e desde então as duas mantiveram-se como rivais.
No final, a abordagem da Nvidia e do seu CEO de manterem o investimento e o trabalho árduo em novas tecnologias encontra-se a compensar, sobretudo numa era da IA, onde as tecnologias da empresa estão consideravelmente mais evoluídas.
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