As relações entre a China e os EUA sempre estiveram sobre uma linha bastante ténue, e agora que Donald Trump foi novamente eleito como presidente dos EUA, do lado da China encontram-se já a ser feitas algumas medidas para prevenir possíveis problemas.
De acordo com os mais recentes rumores, a China encontra-se a preparar para a entrada de Trump na Casa Branca, e mais concretamente, para as primeiras medidas que o mesmo pode aplicar a nível de restrições para a região asiática.
Trump já tinha indicado que pretende aplicar uma taxa de 60% nos conteúdos importados da China, e é bastante provável que esta seja uma das suas primeiras medidas assim que entrar na Casa Branca. Existem ainda restrições que os EUA podem aplicar a nível de GPUs para a China.
A pensar nisso, do lado da China, encontra-se a ser feita uma recolha massiva de chips e hardware antes das medidas entrarem em vigor. Várias partes encontram-se a reabastecer de stock de chips em peso, para reduzirem o impacto de possíveis sanções que venham a ser aplicadas.
A nível da importação de chips, a China registou um total de 1.11 mil milhões de dólares apenas em Outubro, o que representa um aumento de 60% face ao mesmo período no ano passado.
Ao mesmo tempo, os dados indicam ainda que a China importou mais de 9.61 mil milhões de dólares em microchips dos EUA, o que representa um aumento de 42.5% face ao ano anterior. A região parece particularmente interessada em adquirir chips relacionados com processadores e gráficas.
A ideia será clara: evitar possíveis custos mais elevados que podem vir a surgir depois de Trump entrar na Casa Branca, garantindo que existe stock suficiente para, pelo menos, alguns meses de produção.
De notar que as restrições para a China por parte dos EUA não são algo apenas focado do lado republicano, tendo em conta que a administração de Biden também tinha planos para aplicar tais medidas – algumas das quais chegaram mesmo a ser executadas.
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