A Administração de Donald Trump acaba de confirmar um novo contrato, avaliado em mais de 29.9 milhões de dólares, com um foco: criar um sistema operativo para reforçar as políticas de deportação dos EUA.
Segundo várias fontes internacionais, o acordo milionário foi firmado com a empresa Palantir, e pretende levar à construção do ImmigrationOS (Immigration Lifecycle Operating System). Este sistema vai ser usado como forma de ajudar as autoridades norte-americanas a deportarem cidadãos que estejam considerados como ilegais no pais.
O acordo indica ainda que a empresa deve apresentar um protótipo funcional do novo sistema antes do dia 25 de Setembro, portanto os planos da administração de Trump parecem ser os de implementar o mesmo o mais rapidamente possível.
Segundo as autoridades, a Palantir é a única empresa capaz de desenvolver o sistema com os prazos que foram apresentados. O acordo indica ainda que o sistema deve vir a ser usado por várias entidades governamentais, focando-se em realizar tarefas de monitorizar os imigrantes ilegais nos EUA.
A ideia será que o ImmigrationOS venha a agilizar a seleção e gestão dos imigrantes no país, e possa ainda tornar todo o processo mais eficiente e rápido. O sistema terá a capacidade de analisar cada caso, e aplicar diferentes níveis de prioridade aos mesmos. Além disso, deve ainda ajudar a monitorizar o estado da deportação dos imigrantes.
A Palantir foi fundada em 2003, e desde então tem vindo a trabalhar com várias entidades dos EUA, nomeadamente no campo das autoridades associadas com a imigração. No entanto, este contrato encontra-se a causar ainda mais polémica sobre as medidas de Trump, que têm sido consideradas como abusivas, e em alguns casos, levam mesmo a situações de detenções massivas de pessoas e expulsões aceleradas.
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