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Logo da Apple com sinal de alerta

 

A Apple renovou os seus avisos aos utilizadores de iPhone sobre os riscos de privacidade associados a aplicações populares, com o Google Chrome a ser o alvo implícito de uma campanha recente. A gigante tecnológica publicou um vídeo que, sem mencionar nomes, sugere fortemente que a utilização do navegador da Google pode comprometer a privacidade dos dados.

 

O vídeo "Flock" e a referência ao rastreio

 

Num vídeo partilhado no YouTube, intitulado "Privacy on iPhone: Flock", a Apple utiliza uma abordagem cinematográfica para alertar sobre o rastreio online. O vídeo, com duração de pouco menos de dois minutos e lançado em 2024, faz uma paródia a um clássico de terror de Alfred Hitchcock, sugerindo que as informações de navegação não estão seguras.

 

Recriando a atmosfera do filme "Os Pássaros" (The Birds) de 1963, o vídeo mostra utilizadores de iPhone a serem figurativamente "atacados" por um enxame de pássaros, representando os trackers (rastreadores) que monitorizam a atividade online. O título "Flock" parece aludir ao FLoC (Federated Learning of Cohorts), uma tecnologia de rastreio da Google, entretanto descontinuada, que agrupava utilizadores com base no seu comportamento online para que os anunciantes pudessem apresentar publicidade personalizada sem seguir indivíduos especificamente.

 

 

Embora o FLoC tenha sido abandonado pela Google (substituído por outro método que também gerou preocupações), o vídeo da Apple ganhou nova tração após o anúncio recente da Google de que, afinal, não irá eliminar gradualmente os cookies de terceiros no Chrome, contrariando promessas anteriores.

 

Google mantém cookies, Apple promove Safari

 

A decisão da Google de manter os cookies de terceiros no seu navegador reacendeu as críticas sobre as suas práticas de privacidade. Este contexto permitiu à Apple voltar a posicionar o Safari como a alternativa que prioriza verdadeiramente a privacidade do utilizador.

 

Ao contrário do Safari, que implementa várias medidas para bloquear o rastreio, o Chrome permite que anunciantes e websites monitorizem a atividade online dos utilizadores para fornecer anúncios direcionados – uma componente essencial do modelo de negócio da Google.

 

A Google tinha planos para substituir os cookies de terceiros por tecnologias consideradas mais amigas da privacidade, mas esses planos não se concretizaram como esperado. Agora, a empresa mantém a configuração atual no Chrome, dando aos utilizadores a opção de gerir o rastreio através das definições de cookies.

 

Embora os cookies não sejam inerentemente maliciosos, os cookies de terceiros representam um risco para a privacidade, facilitando a monitorização do comportamento online e aumentando o risco de exposição de informações pessoais. Assim, os utilizadores do Chrome no iPhone continuam a ser rastreados, a menos que utilizem o Modo Anónimo (Incognito) ou limpem os cookies regularmente.

 

Safari vs Chrome: O debate continua

 

A discussão sobre qual o melhor navegador – Safari ou Chrome – permanece ativa. Como partilhado por utilizadores em fóruns de discussão da Apple, muitos alternam entre os dois. Apesar de preferirem a exclusividade do Safari pela sua integração e foco na privacidade, recorrem frequentemente ao Chrome para aceder a determinados websites, especialmente plataformas financeiras, empresariais ou ferramentas de marketing, onde por vezes encontram maior compatibilidade ou funcionalidades específicas.




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