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Logo da Apple com dinheiro em baixo

 

A Apple divulgou recentemente os seus resultados financeiros relativos ao segundo trimestre fiscal de 2025, um período que terminou a 29 de março. A empresa de Cupertino demonstrou resiliência, alcançando uma receita total de $95,4 mil milhões, o que representa um aumento de 5% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O lucro operacional acompanhou a tendência positiva, fixando-se nos $29,58 mil milhões.

 

Estes números traduziram-se em lucros por ação diluídos de $1,65, um crescimento homólogo de 8%. Como sinal de confiança na sua performance e para recompensar os acionistas, o conselho de administração da Apple anunciou um ambicioso programa de recompra de ações no valor de $100 mil milhões, juntamente com um aumento do dividendo trimestral para $0,26 por ação.

 

Base instalada em recorde, mas com variações regionais

 

Um ponto destacado pela Apple foi o novo recorde histórico atingido pela sua base instalada de dispositivos ativos. Este marco abrange todas as categorias de produtos e segmentos geográficos, sublinhando a contínua expansão do ecossistema da marca. No entanto, ao analisar as receitas por região, verificou-se que o desempenho na Europa e na China ficou aquém do registado nas Américas, Japão e restante região da Ásia-Pacífico.

 

Receitas recorde nos serviços, mas com desafios no horizonte

 

O segmento de Serviços da Apple continua a ser um motor de crescimento fundamental. Neste trimestre, alcançou uma receita recorde de $26,64 mil milhões, um aumento significativo de 12% em relação ao ano anterior. Apesar do sucesso, paira alguma incerteza sobre uma parte substancial deste negócio. Uma recente decisão judicial poderá obrigar a Apple a permitir que os programadores implementem os seus próprios sistemas de pagamento dentro das apps e jogos, o que potencialmente eliminaria a comissão de 30% que a empresa atualmente cobra.

 

Desempenho misto nas categorias de hardware

 

Analisando as vendas de hardware, o cenário é variado:

 

  • iPhone: A receita do smartphone da Apple manteve-se relativamente estável, registando um crescimento modesto de 2% face ao ano anterior.
  • Mac: A linha de computadores apresentou um desempenho mais robusto, com um aumento de 7% nas receitas.
  • iPad: Os tablets da marca tiveram um trimestre forte, com as receitas a subirem 15%.
  • Wearables, Casa e Acessórios: Esta categoria, que inclui produtos como o Apple Watch e os AirPods, registou uma quebra de 5%, com a receita a fixar-se nos $7,52 mil milhões.

 

Tim Cook destaca crescimento e inovação

 

Tim Cook, CEO da Apple, mostrou-se satisfeito com os resultados trimestrais, realçando o "crescimento de dois dígitos nos Serviços". Mencionou ainda o lançamento do iPhone 16e e dos novos modelos de Mac e iPad equipados com "as capacidades extraordinárias do Apple Silicon". Cook aproveitou também para sublinhar o compromisso ambiental da empresa, afirmando: "Estamos orgulhosos por anunciar que reduzimos as nossas emissões de carbono em 60% na última década."

 

Impacto potencial das tarifas no próximo trimestre

 

Olhando para o futuro próximo, Tim Cook expressou alguma preocupação relativamente às tarifas impostas pela administração Trump. O CEO estimou que, caso a política atual se mantenha, estas tarifas poderão representar um custo adicional de $900 milhões para a Apple no trimestre que termina em junho.

Em suma, a Apple apresentou resultados financeiros sólidos, impulsionados principalmente pelo forte desempenho dos Serviços e pelo crescimento nas categorias de Mac e iPad. Contudo, a empresa enfrenta desafios relacionados com a regulamentação dos pagamentos nas apps e potenciais impactos de políticas tarifárias.




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