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Robot sentado

 

Um vídeo que mostra um robô humanoide a atacar trabalhadores numa fábrica na China tornou-se viral nos últimos dias, suscitando um misto de alarme e especulação. O modelo em questão, denominado Unitree H1, terá entrado subitamente em "modo destruição" devido a um erro nas suas linhas de código, e não como resultado de uma sinistra revolução das máquinas, como alguns internautas apressadamente sugeriram.

 

Vídeo viral mostra ataque de robô em fábrica chinesa

 

Nas imagens que circulam online, é possível observar o robô, aparentemente suspenso numa espécie de guindaste, próximo de dois operários que parecem estar a conversar. De forma inesperada, o Unitree H1 começa a executar movimentos rápidos e agressivos com os braços, atingindo os trabalhadores e derrubando um monitor e outros objetos que se encontravam na proximidade.

 

Através do vídeo, não é possível determinar com certeza se os profissionais sofreram ferimentos com gravidade, embora tal não pareça ter sido o caso. Permanecem também desconhecidos o local exato da gravação, que se assemelha a uma unidade fabril, bem como a data em que o incidente ocorreu. O conteúdo disseminou-se rapidamente, com diversas páginas de cariz sensacionalista a promoverem a ideia de um ataque premeditado por parte da máquina.

 

 

A culpa é do código, não da inteligência artificial

 

A Unitree Robotics, empresa responsável pelo fabrico do Unitree H1, veio a público esclarecer que o comportamento agressivo do robô foi, na verdade, um acidente provocado por erros no seu código de programação. Esta declaração oficial reforça a ideia de que o incidente na China não representa o início de um levantamento robótico contra a humanidade.

 

É comum que, em situações virais como esta, surjam perfis a divulgar informações falsas ou exageradas sobre os acontecimentos, ampliando o receio do público em relação aos robôs. No entanto, importa recordar que a indústria já utiliza maquinaria robotizada há mais de uma década, sendo que a implementação de modelos humanoides em larga escala é um fenómeno mais recente.

 

Conheça o Unitree H1: o protagonista do incidente

 

O protagonista involuntário deste incidente é o Unitree H1, o primeiro robô humanoide desenvolvido pela empresa chinesa Unitree Robotics para aplicações de "propósito geral". De acordo com o fabricante, esta versão do robô possui capacidade para se deslocar, incluindo andar e correr, de forma autónoma em terrenos complexos, como escadas, e em diversos tipos de ambientes.

 

Entre as suas especificações, destacam-se:

 

  • Um campo de visão de 360 graus com elevada precisão.

  • Uma altura de 1,8 metros e um peso a rondar os 70 kg.

  • O seu design não apresenta cabos externos.

  • A sua velocidade de deslocação pode atingir os 5 m/s.

 

Histórico de incidentes: um lembrete sobre segurança robótica

 

Este infeliz episódio não é, contudo, um caso isolado no historial de interações entre robôs e humanos em ambientes industriais. Recorde-se que, em 2023, um engenheiro da Tesla sofreu um acidente nas instalações da empresa no Texas, tendo sido salvo pela intervenção dos seus colegas. Estes eventos sublinham a contínua necessidade de desenvolvimento e implementação de rigorosos protocolos de segurança na operação de sistemas robóticos avançados.




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