Faye Iosotaluno, a Diretora Executiva (CEO) do Tinder, vai deixar a sua posição em julho. A notícia foi avançada pela própria numa publicação na rede social LinkedIn. Esta mudança marca o fim de um período de quase oito anos de Iosotaluno na empresa, propriedade do Match Group, tendo exercido a função de CEO por menos de um ano.
Saída após menos de um ano e foco no futuro
Na sua mensagem de despedida, Faye Iosotaluno expressou estar "especialmente orgulhosa por construir e trabalhar ao lado de uma equipa excecional". Relativamente aos seus próximos passos, referiu que são "profundamente pessoais".
A executiva partilhou ainda a sua visão sobre o panorama tecnológico e as suas ambições: "O cenário da tecnologia de consumo está a evoluir de formas entusiasmantes e imprevisíveis — e as minhas próprias ambições também". Iosotaluno acrescentou: "Com base no progresso e nas lições que aprendi no Tinder, onde vozes diversas à volta da mesa tomam decisões melhores e mais impactantes, sinto-me atraída a replicar esse progresso, apoiando e construindo ao lado da próxima geração de mulheres líderes, fundadoras e investidoras."
Match Group intervém: Spencer Rascoff assume temporariamente
Paralelamente, Spencer Rascoff, o CEO do Match Group, anunciou também no LinkedIn que irá assumir interinamente a liderança da equipa do Tinder. Rascoff agradeceu o tempo de colaboração com Iosotaluno na preparação desta transição.
"Estou grato pelo tempo que passámos juntos nos últimos meses a preparar esta notícia para garantir uma transição suave", escreveu Rascoff. "Ao assumir a liderança da equipa, sinto-me energizado pelo impulso que ajudaram a criar e entusiasmado para continuar a construir com os líderes excecionais que já cá estão."
Tinder sob pressão: Reestruturação e a busca por novo fôlego
Esta mudança na liderança surge num momento em que o Match Group procura ativamente formas de impulsionar o crescimento do Tinder, de acordo com informações avançadas pela Bloomberg. No início deste mês, o Match Group anunciou uma redução de 13% do seu quadro de pessoal, uma medida que visava cortar custos e otimizar a tomada de decisões. Uma parte significativa destes cortes afetou diretamente o Tinder, conforme reportado pela mesma fonte.
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