
A Meta, empresa-mãe do Facebook, acaba de selar um acordo histórico de 20 anos com a Constellation Energy para a compra de energia nuclear. Este passo estratégico visa impulsionar as suas vastas ambições no campo da inteligência artificial (IA), assegurando um fornecimento de energia limpa e fiável para os seus centros de dados.
Energia Nuclear: A Chave para a IA "Faminta" de Energia
Numa declaração oficial, a Meta sublinhou a sua prioridade em utilizar 100% de energia limpa e renovável nos seus centros de dados. A empresa de Mark Zuckerberg reconhece o "valor imenso da energia nuclear no fornecimento de eletricidade fiável e firme", um fator crucial para sustentar a crescente procura energética das suas operações de IA. Este movimento realça uma tendência crescente no setor tecnológico, onde a corrida à IA exige soluções energéticas robustas e sustentáveis.
Um Acordo Sem Precedentes e a Preservação de Empregos
Em vez de construir uma nova central nuclear, a Meta optou por um acordo com a Constellation para a sua central de energia de Clinton Clean Energy Center, localizada no sul do Illinois, Estados Unidos. Este pacto, o primeiro do género para a Meta, garante a continuidade das operações da central a longo prazo, protegendo mais de mil postos de trabalho locais.
O acordo, que entra em vigor em 2027, prevê que a Meta adquira a totalidade dos aproximadamente 1,1 gigawatts de energia nuclear livre de emissões que a central produz atualmente. Além disso, a empresa comprometeu-se a expandir a rede com uns adicionais 30 megawatts. Embora os detalhes financeiros exatos deste acordo marcante não tenham sido divulgados, o seu impacto no panorama energético e tecnológico é inegável.
Meta Acelera na Energia Nuclear, Seguindo Gigantes da Tech
Ainda que a Meta tenha chegado um pouco atrasada à "festa nuclear" em comparação com rivais de peso como a Google e a Microsoft, que já tinham vindo a investir em capacidade significativa de energia nuclear, este acordo representa um avanço considerável. Em dezembro do ano passado, a Meta tinha já manifestado a sua intenção de adicionar entre um e quatro gigawatts de capacidade de energia nuclear aos seus centros de dados nos EUA até ao início da década de 2030, tornando este acordo com a Constellation um "pontapé de saída" para a empresa de Zuckerberg.
A Abelha Rara que Mudou os Planos da Meta
Curiosamente, a Meta chegou a planear construir o seu próprio centro de dados alimentado por energia nuclear. No entanto, esses planos foram alegadamente arquivados após a descoberta de uma espécie rara de abelha na área designada para o projeto. Segundo o Financial Times, Mark Zuckerberg terá mesmo dito aos seus colaboradores na altura que a Meta teria sido pioneira na IA com energia nuclear se esta reviravolta "abelhística" não tivesse sido necessária.











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