A Rivian, fabricante de veículos elétricos, dispensou cerca de 140 colaboradores, o que representa aproximadamente 1% da sua força de trabalho. A medida surge numa altura em que a empresa se prepara para o lançamento do seu SUV mais acessível, o R2, previsto para 2026.
A notícia, avançada pelo TechCrunch, indica que os cortes afetaram maioritariamente a equipa de produção e fabrico da empresa. Segundo relatos de ex-funcionários, a justificação interna para a decisão foi a necessidade de eliminar "ineficiências de processo" na estrutura da companhia.
Otimização de processos com vista no futuro
A Rivian confirmou oficialmente a reestruturação. Num comunicado enviado à mesma fonte, um porta-voz da empresa explicou a decisão. "Tomámos a difícil decisão de reduzir um pequeno número de colaboradores assalariados da área de fabrico, como parte de um esforço contínuo para melhorar a eficiência operacional para o R2", pode ler-se na nota.
A empresa acrescentou ainda que os trabalhadores afetados estão a ser incentivados a candidatar-se a outras vagas que se encontram em aberto dentro da própria Rivian, procurando assim reter o talento internamente.
Um historial de reestruturações
Este não é um caso isolado na história recente da Rivian. De acordo com o seu relatório anual, a empresa iniciou o ano com mais de 14.800 trabalhadores na América do Norte e na Europa. No entanto, já realizou vários ajustes ao seu quadro de pessoal nos últimos anos.
No início de 2024, a Rivian anunciou uma redução de 10% do seu pessoal. Mais tarde, em abril do mesmo ano, realizou outro corte de cerca de 1% dos seus colaboradores. A mais recente vaga de despedimentos insere-se, assim, numa estratégia contínua de otimização de custos e processos, enquanto a empresa concentra os seus esforços no lançamento estratégico do modelo R2, que promete ser crucial para o seu futuro no competitivo mercado dos veículos elétricos.
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