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Iveco

Numa movimentação de peso no setor automóvel, a Tata Motors, gigante indiana e proprietária da Jaguar Land Rover (JLR), anunciou a aquisição de uma parte significativa do Grupo Iveco. O negócio, que foi oficializado ontem, dia 30 de julho, está avaliado em 3,8 mil milhões de euros e promete redefinir o panorama dos veículos comerciais.

Uma aliança para dominar o mercado global

O grupo italiano Iveco, uma referência incontornável na produção de camiões, emitiu um comunicado onde destaca a natureza estratégica desta união. Segundo a empresa, "a combinação reúne capacidades complementares, alcance global e uma visão estratégica compartilhada para impulsionar o crescimento a longo prazo e desbloquear valor significativo". O objetivo final é claro: criar um "campeão global neste setor tão dinâmico".

Esta aquisição junta a força da Tata Motors nos mercados emergentes com a reputação e a tecnologia da Iveco na Europa e noutras regiões, criando uma sinergia com potencial para dominar a indústria de veículos comerciais e pesados.

Estrutura do negócio e os próximos passos

A oferta pública de aquisição foi recomendada pelo Conselho de Administração do Grupo Iveco e será executada através da TML CV Holdings PTE LTD, uma subsidiária da Tata Motors, ou por uma nova entidade a ser estabelecida sob a legislação holandesa. Esta nova empresa será totalmente detida, direta ou indiretamente, pelo grupo indiano.

Este passo consolida a ambição da Tata Motors de expandir a sua influência para além dos mercados onde já tem uma presença forte, utilizando a estrutura e o prestígio da Iveco como porta de entrada para novos segmentos e geografias.

Divisão de defesa da Iveco fica de fora e já atrai outros gigantes

Um dos pontos mais relevantes do acordo é a exclusão da divisão de defesa da Iveco (IDV) do negócio. Este setor, responsável pela produção de veículos militares, não fará parte do portefólio da Tata Motors e já se tornou um alvo cobiçado por outras grandes empresas do setor da defesa.

Já existem propostas firmes na mesa pela IDV, incluindo uma oferta conjunta de 1,9 mil milhões de euros da italiana Leonardo em parceria com a alemã Rheinmetall. Outros nomes de peso na corrida são o consórcio franco-alemão KNDS e o Czechoslovak Group, da República Checa, demonstrando o elevado valor estratégico desta unidade de negócio.




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