
A contagem decrescente para o fim do suporte oficial do Windows 10 está a chegar ao fim, mas os dados mais recentes sobre a quota de mercado dos sistemas operativos revelam uma surpresa insólita: enquanto o Windows 10 perde terreno, o velhinho Windows 7 vive um renascimento inesperado.
A apenas duas semanas da data fatídica de 14 de outubro de 2025, os números de setembro da Statcounter mostram que a quota de mercado do Windows 10 caiu para 40,5%. Este é o valor mais baixo registado desde outubro de 2017, uma altura em que o Windows 7 ainda era o rei do pedaço.
Enquanto isso, o Windows 11 consolida a sua posição dominante com 49,05% do mercado. No entanto, o dado mais bizarro e que está a deixar os analistas a coçar a cabeça é o salto repentino do Windows 7, que agora detém 9,61% da quota. É importante notar que os dados da Statcounter têm uma margem de erro, mas é difícil imaginar milhões de utilizadores a trocarem um sistema operativo em fim de vida por outro ainda mais antigo e sem suporte.
O estranho caso do regresso do Windows 7
O aumento na utilização do Windows 7, que a Microsoft deixou de suportar em janeiro de 2020, atinge níveis que não eram vistos desde antes do fim do seu programa de atualizações de segurança alargadas. A explicação para este pico súbito é, para já, um mistério.

Embora seja improvável que se trate de uma migração em massa, a estatística serve para lembrar que muitos utilizadores, por várias razões, continuam a preferir ou a necessitar de sistemas operativos mais antigos, mesmo com os riscos de segurança associados.
O que vai acontecer depois do dia 14 de outubro?
Com o fim do suporte geral a aproximar-se, a Microsoft já delineou um plano para os resistentes do Windows 10. Após 14 de outubro, os computadores não vão deixar de funcionar, mas deixarão de receber atualizações de segurança, ficando vulneráveis a novas ameaças.
Para dar mais tempo aos utilizadores para planear a transição, a gigante tecnológica vai oferecer um ano de Atualizações de Segurança Alargadas (ESU) de forma gratuita para os utilizadores domésticos. Este programa irá garantir mais doze meses de correções de segurança. Já os clientes empresariais terão a opção de pagar por até três anos de atualizações adicionais.
A recomendação, no entanto, continua a ser a migração para um sistema operativo mais moderno e com suporte ativo, como o Windows 11, para garantir a máxima proteção e acesso às mais recentes funcionalidades.










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