A Samsung continua a reforçar a sua aposta na área da saúde, transformando os seus smartwatches em ferramentas cada vez mais poderosas para a monitorização do nosso bem-estar. A mais recente novidade da gigante sul-coreana é o desenvolvimento de uma funcionalidade inovadora para os Galaxy Watch, capaz de ajudar a detetar sinais precoces de insuficiência cardíaca.
Esta nova ferramenta vem complementar o já robusto conjunto de funcionalidades de saúde presentes nos relógios da marca, que monitorizam vários aspetos vitais dos utilizadores. A sua importância é tal que a função já recebeu a aprovação das entidades de saúde competentes na Coreia do Sul.
Como pode o seu relógio ajudar a detetar problemas cardíacos?
O grande objetivo desta tecnologia é identificar sinais de disfunção sistólica do ventrículo esquerdo, uma condição que diminui a capacidade do coração de bombear sangue eficazmente para o resto do corpo. Esta é uma das principais causas que podem levar a uma insuficiência cardíaca, e um diagnóstico atempado é crucial para salvar vidas.
Para conseguir esta proeza, a Samsung recorre a um algoritmo de Inteligência Artificial (IA) bastante especializado. Numa publicação no seu blog oficial, a empresa explica que esta tecnologia foi desenvolvida em parceria com a startup de saúde Medical AI e utiliza o sensor de eletrocardiograma (ECG), já presente nos relógios da marca, para recolher os dados necessários.
O algoritmo está a ser treinado com uma vasta base de dados de ECGs de 12 derivações, realizados em ambientes clínicos, para garantir a máxima precisão. Os resultados são depois analisados por uma aplicação dedicada que alertará o utilizador.
Quando chega esta novidade e para que modelos?
Ainda não há uma resposta definitiva para esta pergunta. O facto de a funcionalidade já ter sido aprovada pelas autoridades de saúde sul-coreanas indica que a sua implementação nos dispositivos de consumo está para breve.
A grande dúvida é se esta tecnologia chegará aos modelos mais antigos do Galaxy Watch através de uma atualização de software, uma vez que se baseia num sensor já existente. No entanto, não seria surpreendente se a Samsung optasse por limitar esta função ao próximo Galaxy Watch 9, usando-a como um forte argumento de venda para incentivar os utilizadores a adquirir o novo modelo.
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