
A OpenAI, a empresa por trás do popular ChatGPT, revelou uma importante mudança na sua política de direitos de autor para o Sora 2, o seu sistema de criação de vídeo através de Inteligência Artificial (IA). A alteração visa dar aos detentores de direitos um controlo mais rigoroso sobre a utilização das suas personagens fictícias.
A questão central prende-se com a utilização de personagens protegidas por direitos de autor em vídeos gerados por IA, muitas vezes em situações que não correspondem à sua narrativa original. Para resolver este impasse, a OpenAI vai implementar uma política que oferece aos criadores um controlo mais detalhado.
Numa publicação no seu blogue, o diretor executivo Sam Altman explicou que, embora muitos criadores estejam entusiasmados com esta nova forma de "ficção interativa com fãs", pretendem ter uma palavra a dizer sobre como as suas personagens são utilizadas.
Mais do que apenas controlo, a OpenAI está a desenvolver um sistema de monetização para compensar financeiramente os detentores de direitos de autor que permitam a utilização das suas personagens nos vídeos criados através da plataforma.
A app Sora 2 e o “TikTok de IA”
Estas mudanças surgem pouco depois do lançamento da aplicação Sora para o sistema operativo iOS. A app, disponibilizada na semana passada, funciona de forma muito semelhante ao TikTok, com um feed vertical onde os utilizadores podem navegar por vídeos curtos, com uma duração máxima de 10 segundos.
A plataforma permite que os utilizadores interajam com os conteúdos, deixando comentários ou utilizando outros vídeos como base para as suas próprias criações, o que potencia a viralidade e a criatividade.
Os receios da desinformação
No entanto, nem todos veem esta nova tecnologia com bons olhos. Especialistas contactados pela agência de notícias Associated Press manifestaram a sua preocupação, alertando que esta nova forma de criar vídeos pode degradar o ecossistema da informação e contribuir para a disseminação de desinformação em larga escala. A facilidade de criar conteúdo realista levanta questões sobre a sua utilização para fins maliciosos.











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