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LinkedIn

 

O LinkedIn, a rede social profissional propriedade da Microsoft, deu início a um processo judicial contra a empresa ProAPIs Inc. e o seu fundador, Rehmat Alam. A acusação é grave: a criação de mais de um milhão de contas falsas com o objetivo de extrair dados da plataforma de forma automatizada e ilegal, uma prática conhecida como "scraping".

 

Esta ação legal visa obter uma ordem judicial permanente para travar a atividade, exigir a eliminação de todos os dados recolhidos e o pagamento de indemnizações pelos danos causados. O processo estende-se ainda a uma entidade paquistanesa chamada Netswift, que terá servido de facilitador técnico para as operações.

 

O que é o 'scraping' e como funcionava o esquema?

 

Para quem não está familiarizado com o termo, "scraping" refere-se à extração automatizada de informações de perfis públicos através de bots ou, como neste caso, de uma vasta rede de contas falsas. Estes dados, muitas vezes, acabam compilados em fugas de informação que são vendidas online, levantando suspeitas de falhas de segurança que, na realidade, não ocorreram.

 

Segundo os documentos do processo judicial, a ProAPIs comercializava abertamente o acesso a uma ferramenta chamada iScraper API, anunciada como um método para obter dados do LinkedIn em tempo real. Os preços indicam a escala industrial da operação, chegando a custar até 15.000 dólares (cerca de 14.250 euros) por mês para 150 pedidos por segundo. Para além disso, Alam é ainda acusado de usar cartões de crédito inválidos para subscrever contas Premium do LinkedIn, utilizando os serviços sem nunca os pagar.

 

LinkedIn reforça a luta contra a extração de dados

 

Esta não é a primeira vez que a rede social toma uma atitude firme contra estas práticas. Em 2022, o LinkedIn já tinha implementado novos mecanismos para combater perfis falsos. Sarah Wight, Vice-Presidente Jurídica do LinkedIn, afirmou numa publicação que a empresa detetou e restringiu prontamente as contas criadas pela ProAPIs.

 

"Continuamos a investir em tecnologia avançada e equipas dedicadas para travar a extração não autorizada de dados e, quando necessário, tomamos medidas legais agressivas", declarou Wight. A responsável lembrou ainda que todos os processos anteriores contra "scrapers" resultaram em sentenças favoráveis, incluindo uma vitória recente contra a empresa ProxyCurl.

 

Apesar da ação judicial, a página de estado da ProAPIs indica que a sua ferramenta iScraper API continua operacional, ainda que com algumas interrupções registadas nas últimas horas. Com este processo, o LinkedIn espera pôr um ponto final definitivo nas atividades da empresa.




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