
A era da experimentação gratuita e ilimitada do Sora está a chegar ao fim. A OpenAI começou a monetizar a sua popular ferramenta de inteligência artificial para criação de vídeo, oferecendo agora a possibilidade de comprar créditos adicionais para mais criações.
O fim da era gratuita está à vista
Para os utilizadores mais intensivos que já esgotaram o limite diário de 30 vídeos gratuitos, a OpenAI disponibilizou um pacote de 10 criações extra por 4 dólares (cerca de 3,80 euros) através da App Store da Apple.
Bill Peebles, o responsável pelo projeto Sora na OpenAI, publicou no X que esta é apenas a primeira fase da monetização. O líder da equipa admitiu que, para acomodar o crescimento da plataforma, o número de gerações gratuitas terá de ser reduzido no futuro. "Eventualmente, teremos de baixar as gerações gratuitas para acomodar o crescimento (não teremos GPUs suficientes para o fazer de outra forma!), mas seremos transparentes quando isso acontecer", explicou.

O futuro passa por participações especiais e mais polémicas
Peebles levantou ainda o véu sobre outro plano de monetização: permitir que detentores de direitos de autor licenciem as suas personagens, obras de arte ou até a sua própria imagem para serem usadas nas criações dos utilizadores. "Imaginamos um mundo onde os detentores de direitos têm a opção de cobrar um extra por participações especiais (cameos) de personagens e pessoas adoradas", escreveu.
Esta é uma escolha certamente arrojada, especialmente quando a OpenAI enfrenta um processo por violação de marca registada movido pela empresa Cameo, especializada precisamente em vídeos personalizados de celebridades. Este episódio soma-se a uma lista crescente de polémicas associadas ao Sora da OpenAI, a aplicação de IA que transforma texto em vídeo.











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