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A AMD parece estar a preparar-se para redefinir os limites da memória cache em processadores de consumo. Depois de vários rumores apontarem para o lançamento de versões revistas dos seus CPUs com tecnologia 3D V-Cache, surgiram agora os primeiros testes de benchmark do inédito Ryzen 9 9950X3D2. A grande surpresa reside na quantidade de memória cache L3, que atinge um valor recorde para este segmento.

Segundo os dados revelados, este novo processador deverá contar com uns massivos 192 MB de cache L3, o que sugere uma alteração fundamental na forma como a tecnologia é aplicada nos chips da marca.

Um recorde de memória para o consumidor

A ficha técnica encontrada nas bases de dados do Geekbench 6.5 e do PassMark revela que o Ryzen 9 9950X3D2 mantém a estrutura base da microarquitetura Zen 5, com 16 núcleos e 32 threads. No entanto, segundo informações recolhidas pelo Wccftech, a grande diferença está na implementação da memória.

Ao contrário da geração atual, onde o V-Cache é aplicado apenas num dos chiplets (CCDs), a contagem de 192 MB (identificada como 96 MB x2 nas ferramentas de teste) indica que a AMD poderá estar a aplicar a sua memória 3D em ambos os complexos de núcleos. Isto representa um salto significativo face aos 144 MB encontrados no modelo "irmão" mais antigo.

detalhes do novo processador

Esta adição de hardware extra parece ter um ligeiro custo nas frequências. Embora o clock base se mantenha nos 4,3 GHz, a velocidade de boost sofreu uma pequena redução, descendo para os 5,6 GHz, em comparação com os 5,7 GHz do 9950X3D original. Esta descida é compreensível, dado que a memória empilhada é mais sensível a temperaturas elevadas e requer uma gestão térmica mais cuidadosa.

Desempenho nos benchmarks e o que esperar

No que toca aos resultados sintéticos, os números apresentados não mostram, para já, ganhos explosivos. No Geekbench, o processador obteve 3.456 pontos em single-core e 21.062 em multi-core, enquanto no PassMark atingiu os 71.585 pontos. Estes valores colocam-no numa margem de erro face ao 9950X3D e mostram uma ligeira desvantagem (cerca de 8% em multi-core) em relação ao 9950X convencional, que possui clocks mais altos.

Contudo, é importante notar que o benefício do cache extra raramente se reflete em testes sintéticos de CPU. O verdadeiro potencial desta tecnologia costuma brilhar em cenários de gaming e em aplicações profissionais específicas que dependem de acesso rápido a grandes quantidades de dados, como compressão de arquivos ou simulações.

A chegada deste processador ao mercado é aguardada com expectativa, devendo ocorrer durante a apresentação da equipa vermelha na CES 2026, agendada para o início de janeiro. O modelo deverá ser apresentado ao lado do também especulado AMD Ryzen 7 9850X3D, prometendo um início de ano forte para a fabricante de chips. Até lá, resta aguardar por mais detalhes sobre como este aumento massivo de cache se traduzirá em desempenho no mundo real.




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