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Bancos europeus rendidos à IA: Tecnologia já decide créditos e caça fraudes em Qui 20 Nov 2025 - 12:07

DJPRMF

mão robótica a mexer em moedas

A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser apenas uma palavra da moda no setor tecnológico para se tornar uma ferramenta indispensável nos corredores da banca europeia. Um novo relatório divulgado pelo Banco Central Europeu (BCE) revela que as instituições financeiras estão a acelerar a adoção destas tecnologias, utilizando-as cada vez mais para tarefas críticas como a avaliação de risco de crédito e a proteção contra esquemas ilícitos.

Segundo os dados revelados pelo supervisor europeu num estudo recente, houve um aumento expressivo na utilização de IA entre 2023 e 2024, transformando a forma como os bancos interagem com os clientes e gerem os seus riscos.

Uma adoção em velocidade de cruzeiro

Os números apresentados pelo BCE pintam um cenário de rápida modernização. No final de 2024, praticamente nove em cada dez instituições relevantes (88%) já utilizavam algum tipo de IA nas suas operações diárias. No entanto, o dado mais impressionante reside na finalidade dessa utilização.

Em apenas um ano, a percentagem de bancos que recorrem à IA para avaliar o risco de crédito mais do que duplicou, saltando de 14% em 2023 para 30% em 2024. A tendência é ainda mais visível na segurança: a utilização de IA para a deteção de fraude disparou de 36% para 62% no mesmo período.

Eficiência e segurança no centro da estratégia

Para os bancos que já deram o salto tecnológico, os benefícios comerciais começam a ser evidentes. No campo do crédito, os modelos de IA permitem uma análise preditiva muito mais avançada. Isto traduz-se numa capacidade de personalizar ofertas para cada indivíduo com maior precisão, possibilitando a concessão de empréstimos mais longos e uma prevenção de riscos mais eficaz. O resultado final, segundo o BCE, é uma redução nas taxas de incumprimento e um aumento da rentabilidade.

No que toca à segurança, a tecnologia permite uma monitorização em tempo real capaz de reconhecer padrões complexos. Isto ajuda as instituições a identificar atividades suspeitas e a bloquear tentativas de fraude antes mesmo que estas se concretizem, minimizando a necessidade de revisões manuais morosas e reduzindo as perdas financeiras operacionais.

A ascensão do 'Chief AI Officer'

Apesar do otimismo, o relatório nota que a maioria dos bancos ainda tem dificuldade em quantificar o impacto financeiro exato destes benefícios. A introdução destas ferramentas acarreta também novos riscos, obrigando as instituições a atualizarem as suas estruturas de governação.

Como resposta, observa-se uma nova tendência na hierarquia bancária: a nomeação de diretores de IA, ou "Chief AI Officers". Estes novos executivos têm a responsabilidade de supervisionar a adoção destas tecnologias, garantindo que as estruturas de defesa e compliance acompanham o ritmo da inovação. O BCE sublinha, no entanto, que a supervisão por parte das segundas e terceiras linhas de defesa é uma área que ainda necessita de maior desenvolvimento.



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