A popularidade das criptomoedas levam a que sejam cada vez mais o incentivo para ataques e outros tipos de fraude. Uma das mais comuns, e que poderá vir a aumentar ainda mais nos próximos meses, encontra-se sobre a utilização de scripts de mineração em websites e apps.
De acordo com um estudo da empresa AdGuard, foram identificados cerca de 33 mil websites infetados com malware de crypto-jacking, onde o objetivo passa por utilizar a capacidade de processamento dos sistemas de visitantes para minerar criptomoedas, muitas vezes sem o devido consentimento.
No total, estes websites já terão minerado cerca de 150 mil dólares em criptomoedas, sem que tenha sido utilizado nenhum sistema especifico ou gastos adicionais de energia para os atacantes. Infelizmente, a tendência passa por que o mesmo esquema venha a aumentar ao longo de 2018.
A grande distribuição de codigos de crypto-jacking leva a que estes possam surgir na mais variada lista de objetos, incluindo websites, apps, jogos, extensões de navegadores e banners publicitários, incluindo de redes aparentemente confiáveis.
Felizmente existem várias extensões para os diferentes navegadores que previnem este tipo de scripts de serem executados, e o Opera recentemente também anunciou que irá implementar um sistema de proteção nativo no seu navegador – algo que outros devem seguir caso a tendência se mantenha.
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