A Apple volta a atacar a Epic Games com mais acusações, desta vez sobre o pedido que a Epic Games realizou para que Fortnite voltasse a ser disponibilizado na App Store junto do tribunal responsável pelo caso – e não poupou novamente nas palavras.
Nas últimas semanas temos vindo a assistir a uma luta bastante disputada entre a Apple e a Epic Games, cada uma a puxar para o seu lado, mas a Apple parece mesmo não estar com meias medidas para defender os seus serviços.
Na mais recente acusação, a empresa forneceu ao tribunal um documento com 37 páginas com motivos pelos quais a Epic Games não pode e não deve voltar a ter Fortnite disponível na App Store.
De acordo com o portal iMore, a Apple acusa a Epic Games de “ter começado um fogo, colocou gasolina no mesmo, e agora pede ao tribunal para que o ajude a apagar”, sendo ainda sublinhado que a Epic Games pode a qualquer momento resolver a situação e acordar que violou os termos da plataforma ao fornecer um método alternativo de pagamento para os utilizadores do jogo – o que levou ao bloqueio do jogo e a todo este caso.
A Apple sublinha ainda que toda a campanha judicial que a Epic Games se encontra a realizar, bem como as notícias derivadas da mesma, fazem parte da estratégia de marketing da empresa para difundir a popularidade de Fortnite noutras plataformas em beneficio próprio.
A empresa refere ainda que, entre Outubro de 2019 e Julho de 2020, o interesse em Fortnite na App Store caiu mais de 70%, com cada vez menos utilizadores no jogo – e que a Epic teria conhecimento dessa queda, dai esta medida de “distração”.
Para finalizar, a Apple afirma ainda que a Epic encontra-se a colocar os seus interesses comerciais à frente dos interesses dos programadores e clientes (jogadores de Fortnite). A batalha judicial com a Apple foi iniciada com o objetivo, segundo a empresa, de a Epic obter ganhos adicionais sem ter de seguir o acordo que estabeleceu com a criação da sua conta de programador na App Store.
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