Durante o dia de hoje, a Apple decidiu lançar um alerta contra os programadores responsáveis pela aplicação “Amphetamine” na App Store, alegando que a mesma viola os termos da sua loja de aplicações.
O caso começou a ser reportado no início do dia de hoje, com várias fontes a indicar que os programadores da popular aplicação “Amphetamine” na App Store teriam sido notificados sobre uma violação dos termos da loja da Apple. Esta aplicação foca-se em permitir que sistemas Mac fiquem ligados durante um espaço de tempo predefinido, evitando que o sistema entre em suspensão ou desligue automaticamente o ecrã, e faz mais de seis anos que se encontra disponível na App Store.
No entanto, William Gustafson, programador responsável pela App, revelou hoje no Twitter que a Apple tinha enviado uma notificação a informar que a sua app violava os termos da App Store ao promover o uso de substâncias ilícitas, o que poderia encontrar-se relacionado com o facto que o ícone da aplicação apresenta um monitor junto com um comprimido.
Em resposta, o programador afirma que a aplicação “Amphetamine” não promove qualquer uso de substâncias ilegais. O mesmo sublinha ainda que tal como a “Amphetamine” – um medicamento legal nos EUA – pode ser usado para manter os utilizadores despertos, a “Amphetamine” (app) serve para manter o Mac desperto.
Depois de uma forte crítica da comunidade contra a intervenção da Apple sobre este caso, o programador revelou ter entrado em contacto com o suporte da Apple e que este decidiu manter a aplicação disponível, retirando o alerta que tinha sido enviado.
Apesar de, neste caso, o processo ter-se resolvido de forma relativamente boa para o programador, não deixa de ser interessante analisar como os termos da App Store abrem portas para que possam surgir inequívocos, até para apps que não violam os termos da loja e que se encontram faz vários anos na App Store.
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