A medida tomada pelo Twitter em banir da plataforma a conta de Donald Trump pode estar a causar algum impacto para a empresa, mas também para os seus funcionários, que agora parecem estar a ser o alvo de bastantes apoiantes de Donald Trump nos EUA.
De acordo com os mais recentes relatos, vários funcionários do Twitter foram forçados a colocar as suas contas como privadas ou a removerem qualquer indicio em como trabalham para a rede social, depois de relatos de casos em que apoiantes de Trump terão proferido ameaças contra os mesmos.
Jack Dorsey, CEO do Twitter, já afirmou publicamente que a medida de banir a conta de Trump da plataforma não foi tomada de animo leve, e que foram analisadas várias possibilidades antes de ter sido aplicada a suspensão. No entanto, para o mesmo, tendo em conta os eventos que ocorreram no dia 6 de Janeiro, existia o risco de ser propagado novamente casos de violência a partir da plataforma, o que motivou o encerramento da mesma.
Dorsey também já afirmou que encerrar a conta de Trump no serviço foi a decisão acertada para prevenir a propagação de ainda mais violência.
No mesmo dia em que aconteceram os incidentes nos EUA, mais de 300 funcionários do Twitter teriam criado uma petição para apelar ao encerramento da conta de Trump no serviço, mas nessa altura a decisão de encerrar a conta já teria também sido tomada pelos altos cargos da plataforma. Pouco tempo depois do Twitter, também outras plataformas começaram a banir ou a limitar consideravelmente a conta do Presidente dos EUA, como é o caso do Twitch, Snapchat e o Facebook.
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