O terramoto no Japão também fez estragos em Wall Street: na quarta-feira passada, o valor bolsista da Apple registou uma diminuição de 14 mil milhões de dólares (cerca de 10 mil milhões de euros).
Um relatório da JMP Securities deu o mote para a evolução negativa dos títulos bolsistas da Apple: o maior fornecedor de componentes da "marca da maçã" registou uma quebra acentuada nas vendas, o que pode indiciar um declínio de vendas de iPhones e iPads.
Em declarações reproduzidas pela Reuters, Alex Gauna, consultor da JMP Securities, admite que a empresa tecnológica mais valiosa do mundo (ou a mais valorizada em termos bolsistas...) pode estar a ser vítima do seu sucesso e também dos tempos de incerteza que pairam sobre os fabricantes de eletrónica japoneses.
O consultor lembra que a Hon Hai Precision Industry Co Ltd, uma fabricante de componentes eletrónicos que pertence ao grupo da Foxconn e que é considerada uma das principais fornecedoras da "marca da maçã", registou uma quebra substancial nas vendas.
Este indicador bastou para a JMP Securities passar a classificação bolsista do título da Apple de "Supera as expectativas de mercado" para "De acordo com as expectativas do mercado".
Nos últimos 18 meses, o valor bolsista da Apple duplicou. Na origem deste sucesso quase sem paralelo está a capacidade da marca liderada por Steve Jobs para superar as estimativas de vendas com produtos que ainda não têm concorrentes à altura na concorrência.
Só que são vários analistas que garantem que a bonança está a chegar ao fim: tudo leva a crer que, em breve, iPhone e iPad terão concorrentes à altura - e é possível que os surpreendentes indicadores financeiros da Apple registem as primeiras quebras.
Às análises de mercado menos positivas, junta-se a crise iniciada pelo terramoto que obrigou ao encerramento de várias fábricas no Japão.
Hoje, o "país do sol nascente" lidera na produção de ecrãs táteis e é o quinto fornecedor de semicondutores. A paragem das fábricas no Japão também deverá afetar as marcas concorrentes, mas a verdade é que o mercado optou por "penalizar" fortemente a Apple, provocando uma desvalorização de 22 mil milhões de dólares (cerca de 15,6 mil milhões de euros) do título bolsista em apenas dois dias.
Um relatório da JMP Securities deu o mote para a evolução negativa dos títulos bolsistas da Apple: o maior fornecedor de componentes da "marca da maçã" registou uma quebra acentuada nas vendas, o que pode indiciar um declínio de vendas de iPhones e iPads.
Em declarações reproduzidas pela Reuters, Alex Gauna, consultor da JMP Securities, admite que a empresa tecnológica mais valiosa do mundo (ou a mais valorizada em termos bolsistas...) pode estar a ser vítima do seu sucesso e também dos tempos de incerteza que pairam sobre os fabricantes de eletrónica japoneses.
O consultor lembra que a Hon Hai Precision Industry Co Ltd, uma fabricante de componentes eletrónicos que pertence ao grupo da Foxconn e que é considerada uma das principais fornecedoras da "marca da maçã", registou uma quebra substancial nas vendas.
Este indicador bastou para a JMP Securities passar a classificação bolsista do título da Apple de "Supera as expectativas de mercado" para "De acordo com as expectativas do mercado".
Nos últimos 18 meses, o valor bolsista da Apple duplicou. Na origem deste sucesso quase sem paralelo está a capacidade da marca liderada por Steve Jobs para superar as estimativas de vendas com produtos que ainda não têm concorrentes à altura na concorrência.
Só que são vários analistas que garantem que a bonança está a chegar ao fim: tudo leva a crer que, em breve, iPhone e iPad terão concorrentes à altura - e é possível que os surpreendentes indicadores financeiros da Apple registem as primeiras quebras.
Às análises de mercado menos positivas, junta-se a crise iniciada pelo terramoto que obrigou ao encerramento de várias fábricas no Japão.
Hoje, o "país do sol nascente" lidera na produção de ecrãs táteis e é o quinto fornecedor de semicondutores. A paragem das fábricas no Japão também deverá afetar as marcas concorrentes, mas a verdade é que o mercado optou por "penalizar" fortemente a Apple, provocando uma desvalorização de 22 mil milhões de dólares (cerca de 15,6 mil milhões de euros) do título bolsista em apenas dois dias.
Fonte: Exame Informática
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