Depois de uma semana que tem vindo a ser verdadeiramente complicada para o Facebook, agora surgem mais informações nada animadoras para a plataforma social.
Segundo os detalhes mais recentes, a Comissão de Proteção de dados da Irlanda irá começar a analisar o recente vazamento de dados da rede social, na qual existem mais de 530 milhões de utilizadores da plataforma.
De acordo com a autoridade italiana, as últimas investigações feitas sobre o Facebook terão ocorrido em 2018 e 2019, quando uma vulnerabilidade na plataforma estaria a permitir a recolha de informações pessoais e números de telefone dos utilizadores – e onde os utilizadores maliciosos terão aproveitado a mesma entre 2017 e 2018 para a recolha de dados.
Nesta altura, o Facebook decidiu não notificar as autoridades do possível roubo de dados, sobretudo porque este foi realizado fora do período em que o GDRP começou a ser implementado. No entanto, as autoridades afirmam agora que o novo vazamento de informações pode conter dados que foram recolhidos posteriormente a essa data, e onde se vai analisar se a rede social notificou corretamente sobre o incidente ou não.
De relembrar que o recente conjunto de dados associado a 533 milhões de utilizadores no Facebook começou por ser identificado no início de 2020, sendo que o Facebook confirmou tratar-se de um roubo de dados que aconteceu em finais de 2019, e que a vulnerabilidade explorada para a recolha tinha sido corrigida. Os dados, no entanto, foram recentemente fornecidos de forma gratuita para a internet, ficando assim consideravelmente mais acessíveis para os utilizadores finais que possam querer aproveitar-se dos mesmos.
Praticamente todos os registos deste vazamento contam com números de telefone associados aos utilizadores do Facebook.
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