Poucas horas depois do evento da Apple na semana passada, onde foram reveladas as novas funcionalidades de subscrições para podcasts, surgiram rumores que o Spotify poderia estar a desenvolver algo parecido para a sua plataforma. E isso veio agora a confirmar-se.
A plataforma de streaming já se encontrava a testar o sistema de subscrição para podcasts desde fevereiro, mas hoje chega a confirmação oficial da funcionalidade para todos os criadores. Com esta funcionalidade, os criadores de podcasts podem criar uma subscrição que permite acesso a conteúdos exclusivos.
A grande diferença da plataforma do Spotify em comparação com a da Apple encontra-se no facto que o Spotify não irá cobrar taxas pelos pagamentos realizados durante pelo menos dois anos – tirando também as taxas que possam ser aplicadas pelos próprios meios de pagamento usados.
Além disso, a empresa também refere que, ao contrário da Apple, quando for necessário cobrar as taxas das subscrições, estas não irão contar com um valor superior a 5% - o que ainda assim é consideravelmente mais reduzido em comparação com o serviço da Apple.
Este novo sistema de subscrição irá ser usado dentro da plataforma do Anchor, que o Spotify adquiriu em 2019. Os conteúdos exclusivos para subscritores irão surgir claramente indicados como tal para os ouvintes.
A plataforma também refere que se encontra a desenvolver um sistema que permita usar essas mesmas subscrições também junto de criadores que tenham os seus conteúdos noutra plataforma, mas pretendam fornecer os conteúdos exclusivos diretamente do Spotify.
Dentro da app do Spotify, e para os ouvintes, os conteúdos de subscrição irão surgir em destaque dentro da plataforma, com uma área dedicada com os conteúdos mais populares e adaptados ao gosto de cada utilizador.
Mesmo que a plataforma ainda agora tenha sido revelada, o Spotify afirma que o potencial da mesma é elevado, e que será benéfico tanto para criadores como também para os ouvintes. Em comparação direta, não existe como negar que esta plataforma parece mais atrativa do que a da Apple, sobretudo tendo em conta que a Apple cobra 19.99 dólares por ano para os criadores credenciados, além de ter uma comissão de 30% em todas as subscrições durante o primeiro ano – passando para 15% nos anos seguintes.
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