Um dos requisitos para se utilizar o Windows 11 passa pela necessidade de os sistemas terem suporte a chips TPM 2.0, que a empresa garante vir a melhorar a segurança do sistema em geral. No entanto, se isto será válido para os consumidores, as regras são um pouco mais abertas para os fabricantes.
De acordo com o portal Tom’s Hardware, a Microsoft encontra-se a dar mais flexibilidade para determinados fabricantes poderem ter os seus sistemas com o Windows 11, mesmo que tenham o chip TPM desativado.
Na documentação da empresa respeitante aos requisitos para OEMs (fabricantes), a Microsoft esclarece que o chip de TPM poderá encontrar-se desativado em determinados sistemas e configurações, desde que tal seja aprovado pela empresa. Ou seja, alguns sistemas podem vir a chegar ao mercado com o Windows 11 de forma oficial, mesmo que não tenham o chip TPM 2.0 instalado.
Isto será importante sobretudo em países como a China e a Rússia, onde o uso destes chips +e bastante invulgar ou até proibido. Com isto, os fabricantes podem continuar a lançar os seus sistemas nesses países sem que tenham de obrigatoriamente ter o chip TPM no sistema – o que certamente também será vantajoso para a Microsoft, pois continua a permitir o uso do sistema operativo nessas regiões.
Isto também abre a ideia que o chip TPM é mais uma decisão da Microsoft e não tanto uma obrigação. Possivelmente devem surgir formas de permitir a instalação do Windows 11 em sistemas sem chips TPM, mas do que é oficial até ao momento existem muitos computadores, sobretudo os mais antigos, que podem acabar por não ter suporte ao sistema.
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