A Apple é uma das empresa que possui um pior histórico no que respeita ao direito de reparação dos seus dispositivos, tornando a tarefa consideravelmente mais difícil de ser feita por terceiros do que seria necessário – e forçando muitas vezes ao uso dos centros de reparação oficiais da empresa, que acabam por ter custos consideravelmente mais elevados.
No entanto, esta ideia não parece ser a mesma de um dos fundadores da empresa. Steve Wozniak publicou recentemente um vídeo no YouTube a confirmar o seu apoio com a nova diretiva dos EUA sobre o “Direito a reparação”, que pretende criar um conjunto de regras para permitir a terceiros realizarem a reparação de vários dispositivos eletrónicos.
O caso começou a ocorrer pelo apologista dos direitos de reparação Louis Rossman, que tentou usar a plataforma do Cameo, onde Wozniak se encontra, para ver se o mesmo indicava o suporte ao Direito de reparação. Wozniak não apenas satisfez o pedido como ainda deixou o seu apoio público ao movimento.
Segundo o vídeo publicado por Wozniak, as restrições na reparação de produtos não são apenas más para os consumidores, como também podem limitar consideravelmente a capacidade de inovação do mercado. Em muitos casos, uma simples reparação que podia ser feita em casa por qualquer pessoa pode tornar-se consideravelmente mais difícil se a empresa detentora desse dispositivo limitar as opções de reparação.
Não apenas isso, mas Wozniak também toca no assunto associado com a Apple, indicando que a empresa tem a história de limitar consideravelmente a capacidade de reparação dos seus produtos, e indicando como a marcas deveria abrir mais o seu portefólio para essa possibilidade – o que seria bem vindo não apenas pelos centros de reparação não oficiais de produtos da empresa, mas também por consumidores em geral.
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