Sendo o Windows um dos sistemas mais usados no mercado, não será de estranhar que uma grande parte dos ataques sejam feitos para esta plataforma. É exatamente essa a conclusão a que chega um novo estudo da empresa Atlas VPN, que demonstra que uma grande parte dos exploits vendidos na Dark Web focam-se em produtos da Microsoft.
Segundo o estudo, cerca de 51% de todos os exploits vendidos na dark web dizem respeito a produtos e serviços da Microsoft, com o Office a totalizar 23% e o Windows com 12%. A Ligação ao Ambiente de trabalho remoto conta com 10% dos exploits, acompanhado por falhas no Internet Explorer e Share Point, cada um com 3%.
Apesar de as empresas lançarem atualizações constantemente para corrigir falhas conhecidas, a maioria dos utilizadores – sobretudo em ambientes empresariais – não atualizam de imediato os mesmos, abrindo as portas para possíveis falhas serem exploradas em larga escala. Além disso, a situação piora com o facto que nem todas as entidade usam softwares de proteção adequados – como antivírus e firewalls – para prevenirem possíveis explorações e ataques.
Além disso, os dados também apontam que o número de exploits descobertos para software no mercado tem vindo a aumentar de forma considerável ao longo dos últimos anos. Em 2015 e 2016 existiam cerca de 6500 exploits conhecidos no mercado, sendo que este número aumentou para 14644 em 2017, e tem vindo a crescer desde então.
Apenas durante o ano de 2020 foram descobertos mais de 18395 exploits em diferentes softwares no mercado, e a tendência será de continuar a aumentar também para 2021.
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