O TikTok é atualmente uma das aplicações mais descarregadas a nível mundial. Portanto, esta possui um grande impacto para a sociedade em geral, tanto para bem como também para mal.
Recentemente a plataforma voltou a ficar envolta em algumas controvérsias, depois de ter sido acusada de propagar vídeos sobre “fake news” em larga escala, sobretudo com temas relacionados com a pandemia e vacinação.
De acordo com um estudo feito pela entidade ONG Media Matters, os algoritmos do TikTok encontram-se a recomendar conteúdos sobre falsas informações para utilizadores, sobretudo quando esses mesmos utilizadores possuem uma tendência para gostar destes conteúdos.
A ONG afirma que o TikTok recomenda diversos conteúdos associados com notícias falsas sobre a pandemia, a vacinação e vários outros temas, com o algoritmo a escolher automaticamente os conteúdos com mais visualizações e gostos.
A maioria destes vídeos surgem diretamente na aba principal da aplicação, e portanto, são os que o TikTok considera que os utilizadores podem gostar – e também os primeiros a surgir assim que se abre a aplicação.
Um dos grandes motivos para a propagação destas falsas notícias encontra-se no facto que as mesmas podem gerar uma maior interação do que conteúdos fidedignos. O uso de títulos enganadores ou conteúdos controversos é o suficiente para elevar a interatividade de um conteúdo, e ao mesmo tempo fazer com que este possa ser recomendado mais vezes.
Em resposta, o TikTok apenas afirma que os sistemas da empresa estão criados para apresentar informações e recursos precisos e fidedignos, tendo também como base as informações das autoridades de saúde.
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