Mark Zuckerberg quebrou finalmente o silencio relativamente ao caso que foi exposto por Frances Haugen esta semana. Numa mensagem deixada no Facebook, o fundador da plataforma deixa mais detalhes sobre a sua ideia relativamente às acusações.
No centro das acusações, Zuckerberg sublinha que se encontra o facto que o Facebook prioriza os lucros da plataforma invés da saúde e bem estar dos utilizadores da mesma. Nestas acusações, Zuckerberg afirma que não são verdade, e que a simples ideia que o Facebook prioriza conteúdo que gere controvérsia ou faça os utilizadores irritarem-se é simplesmente ilógico.
Para esta ideia, Zuckerberg afirma que a rede social faz dinheiro da publicidade, e muitos anunciantes usam o serviço exatamente para não terem a sua publicidade associada a conteúdos que possam ser controversos ou prejudiciais – algo que os mesmos procuram constantemente. Incentivar este género de conteúdos iria, na ideia de Zuckerberg, contra a própria ideia da rede social para obter os lucros.
Além disso, sobre o facto de estes conteúdos serem priorizados para manter os utilizadores mais tempo na plataforma, Zuckerberg também afirma que estas declarações não possuem fundamento. O executivo afirma que foram feitas mudanças no feed do Facebook e nos seus algoritmos para que seja o conteúdo de amigos e familiares a ter mais impacto para os mesmos, e não conteúdos que possam ser contraditórios ou “virais”.
Na verdade, o Facebook afirma que esta medida pode ter levado os utilizadores a passarem menos tempo na rede social, mas seria a “ideia certa a seguir” pensando no bem estar de todos os que usam os serviços do Facebook.
De relembrar que as declarações de Frances Haugen afirmavam que o Facebook dava prioridade a conteúdos que mantinha os utilizadores na plataforma, a grande maioria conteúdos controversos ou que a rede social sabia que iam potenciar grande interação – mesmo que fossem controversos ou de desinformação.
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