Nos dias de hoje, as NFTs parecem atrair duas coisas: dinheiro ou controvérsia. E que o diga Quentin Tarantino, que se encontra a ser alvo de um processo por ter iniciado a venda de NFTs associadas ao filme Pulp Fiction.
O caso começou a 2 de Novembro, quando Tarantino terá estado presente na conferencia NFT.NYC, e onde revelou que iria tornar sete cenas do seu popular filme Pulp Fiction em NFTs “secretas”. Este formato de NFTs iriam integrar conteúdos digitais, mas com detalhes que apenas o dono das mesmas poderia ter acesso - e onde se inclui vários comentários do filme, scripts originais, entre outros.
Espera-se que os mesmos venham a ser vendidos no “OpenSea”, que é atualmente considerado um dos maiores mercados para NFTs na internet.
No entanto, parece que esta ideia de Tarantino não ficou bem vista pela “Miramax”, atualmente os estúdios com os direitos do filme de 1994. A empresa revelou que vai avançar com um processo judicial contra Tarantino por alegadas violações de contrato e uso de direitos de autor sem permissão, associando-se às NFTs do filme.
A empresa encontra-se a exigir que as NFTs não sejam colocadas à venda, sobre o possível avanço para os tribunais caso tal aconteça.
De acordo com o portal Variety, Bart Williams, um dos advogados da Miramax, afirma que Quentin assinou um acordo com a empresa sobre o filme, e que os direitos do mesmo encontra-se diretamente associados à Miramax.
O principal problema da empresa encontra-se no facto que estas NFTs podem ser diretamente associadas com o filme, e consequentemente, à Miramax, sem que esta tenha qualquer relação com as mesmas. Além disso, Tarantino encontra-se a usar os direitos do filme sem autorização para difundir as mesmas.
Até ao momento ainda se desconhece se as NFTs vão realmente ser vendidas ou não, sendo que Tarantino ainda não deixou qualquer comentário sobre o caso.
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