O Facebook encontra-se longe de resolver todos os seus problemas, tanto internos como para a vista do público em geral. Os mais recentes foram revelados pela ex-funcionária Frances Haugen.
Nos documentos revelados no início deste ano, Frances Haugen detalhou em como a rede social tinha conhecimento do impacto negativo que os conteúdos da mesma teriam para os utilizadores mais jovens e para a sociedade em geral, mas terá aplicado poucas ou nenhumas medidas para contrariar isso – em prol das receitas.
Haugen também revelou como os algoritmos da plataforma encontram-se desenvolvidos para remover alguns filtros e limitações respeitantes a conteúdo de desinformação, uma vez que este possui vastas partilhas dentro da rede social, e, portanto, cativa os utilizadores. A ex-funcionária alega mesmo que esta falta de controlo do Facebook terá sido um dos motivos pela revolução que ocorreu no capitólio dos EUA no início de Janeiro.
No entanto, de acordo com o The Wall Street Journal, o Facebook terá tentado controlar a propagação destas informações, numa espécie de “controlo de danos”, através de algumas movimentações politicas nos EUA. A Meta terá tentado contactar partidos republicanos e democratas nos EUA com ideias para tentar distrair o público do problema com a empresa.
Como exemplo, para os partidos republicados, a Meta teria alegado que Haugen seria democrática e estaria a trabalhar como ativista para melhorar a imagem do presidente Biden. Os documentos do portal apontam que a Meta teria tentado deixar os seus pontos claros para ambos os partidos numa tentativa de evitar que as autoridades focassem as atenções na plataforma.
De relembrar que, ainda de forma recente, o Facebook (ou Meta) foi votado pelo público como uma das piores empresas de 2021.
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