O Telegram tem vindo a ser usado como uma das principais plataformas de comunicação faz algum tempo, sobretudo em situações de perigo ou censura, e com a recente invasão da Ucrânia pelas tropas Russas isso tem vindo a demonstrar-se crucial.
No entanto, Pavel Durov, fundador da plataforma, veio publicamente deixar algumas duras críticas contra o governo de Putin. Tendo em conta que o Telegram foi criado sobre a Rússia, existem alguns receios das ligações sobre o mesmo com o governo de Putin.
No entanto, Durov veio deixar claro que a plataforma não possui, nem nunca irá possuir, ligações com o governo local russo. Numa mensagem deixada pelo mesmo, Durov afirma que, apesar de ter nacionalidade russa, as suas origens são da Ucrânia, tendo vários membros da sua família na Ucrânia.
Além disso, na mesma mensagem Durov afirma que irá continuar a manter os seus compromissos de privacidade para com os utilizadores do Telegram, recusando fornecer qualquer informação dos mesmos para qualquer entidade russa que a requeira – algo que já o fez no passado.
Durov considera que entregar dados dos utilizadores da plataforma para as autoridades russas seria uma grave violação da sua privacidade, e relembra um caso que ocorreu em 2014, onde as autoridades russas terão requerido várias informações respeitantes aos membros da plataforma associados com grupos que se encontravam contra o governo local.
É ainda importante relembrar que o Telegram foi banido da Rússia em 2018, exatamente por não fornecer informações sobre os seus utilizadores para as autoridades russas. Este apenas voltou a funcionar no pais em Junho de 2020.
Apesar de ter algumas origens na Rússia, atualmente a sede do Telegram encontra-se no Dubai.
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