Uma das vantagens dos discos SSD face aos tradicionais discos mecânicos encontra-se no facto de serem mais eficientes a nível energético. No entanto, conforme as velocidades de transferência de dados aumenta, também se exige mais do próprio hardware.
Derivado disso mesmo, acredita-se que os futuros discos SSD sobre PCIe 5.0 venham a ter uma das velocidades mais elevadas no mercado, mas ao mesmo tempo também vão necessitar de uma boa capacidade de arrefecimento.
Sebastien Jean, engenheiro técnico da empresa Phison, revelou recentemente numa entrevista que conforme a velocidade dos discos SSD aumenta, também existe a necessidade de se gerir melhor o arrefecimento dos mesmos.
Como regra geral, por cada GB/s de transferência de dados que se aumenta nos discos SSD, o consumo de energia dos mesmos também aumenta cerca de 1W. Com isto, também aumenta as necessidades de dissipação do calor gerado, que podem passar por vários formatos.
Um deles poderá ser o de adotar um processo de fabrico para as memórias NAND mais reduzido, passando dos atuais 16nm para 7nm. Isto deverá aumentar a eficiência dos discos SSD, tal como acontece também nos processadores sempre que se altera o formato de fabrico dos mesmos.
No entanto, a curto espaço, espera-se que venham a surgir cada vez mais discos SSD de nova geração que vão necessitar de mais elevados dissipadores para o calor gerados pelos mesmos, que podem passar mesmo a ser dissipadores ativos – com ventoinhas.
Isto pode ser um problema sobretudo em sistemas mais compactos, como é o caso de portáteis.
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